Na noite do dia 3 de outubro, a cantora e compositora Alexia Loren fez sua estreia nos palcos paulistas com uma apresentação marcante na abertura do show de Gabriel o Pensador.
A artista apresentou seu single “Raça Humana”, uma canção de crítica social com participação de Paulo Xisto, baixista do Sepultura, e surpreendeu o público com um conceito visual ousado e simbólico, que ela mesma criou.
Para a performance, Alexia desenvolveu um figurino de estética tribal e animalesca, explorando a relação entre o instinto e a arte.
Ela usou um tule transparente com pinturas rupestres de mãos, criando a ilusão de um corpo nu — não em tom provocativo, mas em expressão artística e ancestral.
As polainas nas pernas e o cinto peludo reforçaram a sensação de um ser híbrido entre humano e animal, enquanto a maquiagem preta, com olhos alongados, evocava um olhar rebelde, místico e primitivo.

A apresentação começou com uma dança ao som de tambores, conduzindo o público a uma atmosfera ritualística antes do início da música.
“Quis trazer algo que representasse o grito da terra, o instinto, a humanidade que ainda pulsa em nós”, comenta Alexia.
O resultado foi uma performance intensa e simbólica — um verdadeiro manifesto artístico.
Após o sucesso dessa estreia, Alexia se prepara para o lançamento de seu próximo single, “Meu Esconderijo”, uma faixa que mistura romance e introspecção, transitando entre o real e o imaginário, entre a poesia e a dureza do cotidiano.
“É uma música sobre abrigo, mas também sobre confronto interno. Um refúgio que pode ser tanto físico quanto emocional”, define a artista.
Com um olhar original e uma estética que une o ancestral e o contemporâneo, Alexia Loren se consolida como um dos novos nomes promissores da cena autoral brasileira.